Quero redesenhar essa história sem graça, do qual denominei de MINHA VIDA, de maneira surrealista.
Não Cubista, SURREALISTA, com contornos da infância que não fora atingida pela falsa inteligência da vida moderna, que continua imaculada em sua virgindade espiritual.
Esses novos contornos vou deixar enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa do que eu chamei vida, para recriá-la, para eu devorá-la de garfo e faca e me lambuzar nesse banquete de inquietudes.
Vou apagar os traços riscados que estão destruídos pelo racionalismo, e quem sabe por um descuido artístico dessa nova arte, eu consiga a alforria das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, redesenhar os conceitos de trabalho, moral, religião... fazer um desenho onde caiba o colorido dos melhores SONHOS e REALIDADE!!!
E na busca incessante desse cartum perfeito as ideias que até hoje trago como máxima de bom gosto e decoro devem ser subvertidas... tenho que restaurar os poderes da imaginação, castrados pelos limites do utilitarismo da sociedade burguesa, e superar a contradição entre a objetividade e a subjetividade, tentando consagrar uma poética da alucinação, de ampliação da consciência... isso sim será uma grande OBRA DE ARTE!!
Vou redesenhar minha história sem manter as formas do dadaísmo e não explico por que odeio o bom-senso... (risos).
Essa figura será um manifesto declamado vou viver o meu estado puro, mediante o qual proponho transmitir verbalmente, por escrito, ou por qualquer outro meio o funcionamento do pensamento; ditado do pensamento, suspenso qualquer controle exercido pela razão, alheio a qualquer preocupação estética ou moral.
Quero um desenho com graça, leveza e espontaneidade.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
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