domingo, 3 de fevereiro de 2013
Não quero um quase.
Não quero um quase.
Quase não forma história, quase não cria vínculos...
É exatamente esse lapso do que não foi que intriga, que magoa que deixa inquietude e tudo em rebuliço, poderia até chamar isso de curiosidade.
Porém, curiosidade, é muito pouco.
É essa meio verdade que esta contida, que trapaceia o outro lado do conto, que faz o quase consumir o pensamento com mil perguntas, estonteantes que gritam, esperneiam e ficam sem respostas.
Como criança em fase de por que, como mãe perdida no tiroteio sem argumentos.
Inventar respostas será que satisfaz essa mente inquieta?
Dar uma segunda chance pro outro lado da história?
Mas, e se o outro lado da história for pior que o vazio de respostas?
Se houver dor, ao invés de amor?
E se criar expectativas de conto, onde for apenas uma breve história, ou uma frase solta?
É esse se do quase, que qual estranheza poderia ser, e não se formou que incomoda.
Quase, é a reticências que prolonga o que não tivemos coragem ou oportunidade de viver, de sentir de pontuar.
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