"Você apareceu do nada, e você mexeu demais comigo..."
Nossa história?... Se é que existe uma história aconteceu do nada. Não tem um início, um meio ou final, mas mexe demais comigo
Apenas fecho os olhos e revejo nossos olhares cruzarem, e sinto a mesma sensação desnuda da certeza que mexemos demais um com o outro, e relembro momentos adoráveis que passamos juntos como se não existisse nada e ninguém mais no mundo e que o vazio das últimas horas, onde nosso prazo foi suspenso com um até.
esse até foi tão breve que iniciei esse texto a poucos dias de te reencontrar ... e fico a pensar como será. e revivo cada segundo do que vivemos na tentativa de achar um misero motivo para colocar sanidade em meu coração que pulsa descompassado de felicidade.
Procuro um equilíbrio entre nossas falas vãs e nossa realidade, entre o desejo do feliz para sempre e o prazo que será sobrestado novamente.
Parei de escrever nesse instante porque o prazo voltou a ser vivido.
Nossos olhos cruzaram, e a mesma sensação de alma desnuda, o braço que envolveu e preencheu os espaços vazios, certeza de que não existe mais ninguém no mundo, fomos companhia, risos, e um até marejado de um ir querendo ficar.
De certa forma ficamos, mesmo com todos os nossos nãos e todas as teorias politicamente coerentes dos opostos que vivemos, sempre seremos um.
Dizemos não, quando queremos dizer sim...
Dizemos vai, quando queremos dizer vem...
Dizemos jamais, quando queremos dizer sempre...
Nos escondemos em codinomes, fugimos a todo compromisso e no fim dizemos te adoro garoto(a).
Estamos com o prazo suspenso, mas falamos todo dia, fazemos planos e criamos roteiros para o próximo reencontro, porque é um até breve, ...é cedo ou tarde demais, pra dizer adeus, para dizer jamais..."
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
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