segunda-feira, 11 de julho de 2011

Escrevendo Histórias

Que saudade eu estava de escrever... creio que é quase a mesma saudade que eu tenho de mim, de você.
Meus dedos teclam na velocidade imposta pelos gritos do meu pensar, perturbado de histórias e palavras que querem ficar impressas nesse texto.
Ânsia que se iguala ao pulsar do meu coração, quando sua voz rompe o silêncio que nos distânciam e nos aproximam como tatuagem na pele.
Misto de torpor e êxtase, desatino e acalanto.
Entre riscos e rabiscos, formo frases, entre erros e acertos formo histórias, contos que se controem de alegrias e é borrado nas lágrimas da ausência de escrever ou de viver momentos com você.
Teclar é sentir nas pontas dos dedos o texto pulsar, e como tocar seu corpo e sentir o arrepiar de sua pele, é um pedido, as ser comigo emoções, é ficar inebriado, descobrindo e redescobrindo sensações e exautos de prazer não haver mais distinção de nós;




sábado, 29 de janeiro de 2011

Tempestade

O tempo esta se fechando, armando o maior temporal, eu observando suas transformações, suas revoltas relampejantes, ouvindo os estrondos.

Enquanto isso fico a pensar nos últimos acontecimentos da minha vida, minhas trnasformações, e como ando revoltada e faiscante como o céu, o quanto eu quero gritar, e chorar...

Eu e o céu num choro intenso e devastador;

Minhas lágrimas rolam pela face e me molho com os pingos grossos que caem desesperados do céu que olho esperando, não sei o que.

Sufocada entre lágrimas e palavras, meus sonhos desmoronam soterrando e devastando os mais belos sentimentos que aqui existiram, vem destruindo expectativas, os sonhos que serviam de encostas. Tudo se torna um monte de entulho, lama que desceu morro abaixo.

E é chuva de pedra, eu pior que Maria Madalena, apedrejada, apontada, culpada, julgada pelo céu pelo único pecado sentenciado como ânsia insessante de te agradar. E fico sem chão.

Quando a tempestade passar, vou contabilizar as perdas, retornar ao local "a quo" e reconstruir nas mesmas terras, no mesmo ser abalado, marcado e com sintomas do que um dia foi, do que poderia ter sido e não foi...

Com essas águas de tormenta compreendi o dito "não tinha nada, e perdi tudo", e que retornar a zona de perigo não é falta de vergonha na cara.

Porque nenhum abrigo é como sua casa, porque nenhum braço me abraça como vc.

Então, quando esse choro passar e sua saudade chamar meu nome, vou retornar para recomeçar essa história, e mesmo sabendo que haverá outras tempestades, vou acreditar que essa terra vai ter fundação e que nada destruirá e levará vc de mim.